carrossel.jpgA Polícia Civil do Estado de São Paulo deflagrou, na quinta-feira (9), a operação “Arapuca”, que resultou na apreensão de grande quantidade de documentos falsificados e materiais utilizados em fraudes, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em uma residência no bairro Parque Tropical, em Campinas.

A ação foi coordenada pela Delegacia de Polícia de Monte Mor, vinculada à Delegacia Seccional de Americana (Deinter 9), e teve como alvos um esquema estruturado de falsificação de documentos públicos e particulares. As investigações começaram após informações privilegiadas de uma vítima que teve seu nome negativado devido à compra fraudulenta de um imóvel em seu nome.

Durante a operação, os policiais localizaram uma espécie de central de falsificação montada no interior da residência, onde foram apreendidos: 32 certificados de transferência de veículos adulterados, 22 cédulas de RG (algumas em branco e outras em nomes diversos), várias CNHs falsas, folhas de cheque de bancos distintos, carimbos de cartórios, selos cartorários, pendrives com arquivos suspeitos, além de computador, impressora, celulares e outros documentos pessoais.

No local, foi presa uma mulher, de 62 anos, monitora e companheira de seu comparsa, de 59 anos, apontado como o principal articulador das fraudes. O suspeito, que atua como corretor de imóveis sem registro no CRECI, não estava na casa no momento da operação e informou, por telefone, que não retornaria.

As investigações apontaram que o autor utilizava nomes falsos para aplicar golpes, incluindo possíveis fraudes contra a Administração Pública. A investigada negou envolvimento com as atividades ilícitas, afirmando desconhecer as ações do companheiro e alegando não ter acesso ao cômodo usado como escritório, onde o material foi encontrado. Apesar disso, foi presa em flagrante delito, com base nas evidências colhidas no local.

A mulher foi encaminhada à Cadeia Pública Feminina de Paulínia. Todo o material apreendido será submetido a perícia pelo Instituto de Criminalística. As investigações continuam para identificar outras vítimas e possíveis cúmplices do esquema fraudulento.