Iniciativa “Paz no Lar”, do Tribunal de Justiça do Ceará, já beneficiou mais de 800 mulheres em Maracanaú e inspira outros estados.
Um grupo de delegadas da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo esteve em Maracanaú (CE), na última segunda-feira (6), para conhecer o projeto Paz no Lar, iniciativa do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) reconhecida nacionalmente por suas ações de acolhimento, proteção e empoderamento de mulheres em situação de violência doméstica.
A visita institucional foi realizada no Centro Integrado de Esporte e Lazer Agacil Camurça, local onde o projeto é desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Maracanaú, por meio da Secretaria de Segurança Urbana e da Secretaria Especial do Empoderamento da Mulher e dos Direitos Humanos.
As delegadas integram o Núcleo de Promoção e Valorização da Mulher (Nuprovida), vinculado à Corregedoria-Geral da Polícia Civil paulista, que atua na proposição de políticas públicas voltadas à melhoria do atendimento a vítimas de violência. O encontro teve como objetivo promover a troca de experiências e fortalecer o diálogo entre o Judiciário cearense e as forças de segurança de São Paulo.
O juiz César Morel Alcântara, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Maracanaú e gestor do projeto, destacou a relevância da visita.
“Elas conheceram o projeto pela internet e decidiram vir pessoalmente a Maracanaú. Essa troca de experiências e o diálogo aberto com a Polícia Civil paulista são extremamente enriquecedores”, afirmou o magistrado.
Durante o encontro, o juiz recebeu duas homenagens das visitantes: o troféu “Amigo da Polícia Civil do Estado de São Paulo” e uma medalha comemorativa pelos 40 anos da criação da primeira Delegacia da Mulher do mundo, fundada em São Paulo.
A delegada Daniela Brito de Lima, da Corregedoria-Geral da Polícia Civil de São Paulo, ressaltou o impacto positivo da iniciativa.
“O Paz no Lar é uma ação consolidada, com resultados expressivos no enfrentamento à violência doméstica. A integração entre o Judiciário e a rede de proteção demonstra o potencial transformador da Justiça”, afirmou.
Também participaram da visita as delegadas Adriana Haidê Assari Nevoeiro, Denise Cristina Lima Baptista, Luciana Borges D’Avó, Patrícia Vaiano Mauad, Vânia Turolla Alves Cardoso e Adriana Liporoni, além de Margareth Rose Soares Campos, secretária Especial do Empoderamento da Mulher e dos Direitos Humanos, e Ermandes Victor, coordenador do projeto.